Anos atrás, eu fiz uma viagem (a trabalho, acredite) à Alemanha. A programação de visitas às empresas alemãs que eram as anfitriãs possibilitava jantares bem tranquilos. Propus-me, como fiel admirador das weiss, que iria conhecer outros rótulos, pois, à época, só chegavam por aqui Erdinger e Paulaner.
Não era, e não sou, daqueles especialistas que identificam aromas de banana ou notas frutadas . Eu gosto. E pronto. Bebo. E bem. E todas que cruzo. Mas sempre tive um prazer especial em degustar as weissbier, motivo pelo qual pensei em provar o maior número possível de marcas. Consegui, e não foi conta de mentiroso, avaliar dez cervejas diferentes. Suponho que, hoje, a maioria delas, senão todas, já se encontre no Brasil.
Antes de mais nada, a (excelente) constatação: não tomei nenhuma que se devesse reprovar, como uma Bohemia Weiss, por exemplo. O que é aquilo (de tão ruim!)?
A lista: Erdinger / Franziskaner / Oettinger / Paulaner / Hofbräu / Darmstädter / Licher / Tucher / Weihenstephaner / Augustiner.
Gostei de todas.
Como algumas dessas marcas contêm particularidades e preferências regionais, você não encontra todas nas mais variadas cidades. A Hofbräu, por exemplo, é mais comum na Bavária, onde é produzida. Se você estiver em Berlim, ela já é mais difícil de ser achada. Por isso mesmo, pude tomar tantos rótulos diferentes em apenas duas semanas.
Mas vamos ao que importa: gostei especialmente de duas: Darmstädter e Franziskaner. Pra minha sorte, a Franz (viramos íntimos, desde então…) passou logo a ser importada regularmente para o Brasil. E tem sido ela, então, que tem me acompanhado. Nunca mais vi a outra.
E você? Recomenda algum outro rótulo?
De dez alemãs, a que eu mais gostei
